Em abril de 2014, a maioria (59%) da área florestal da Amazônia Legal estava coberta por nuvens, uma cobertura superior a de abril de 2013 (55%), o que reduziu a capacidade de detecção do desmatamento e da degradação florestal na região. Os Estados com maior cobertura de nuvem foram Amapá (91%), Roraima (80%) e Pará (76%). O Estado do Mato Grosso apresentou baixa cobertura de nuvem (12%), tornando possível a detecção de desmatamento e degradação florestal que ocorreram em áreas que estavam sob nuvem em meses anteriores.
No período analisado, e sob essas condições de nuvem, foram detectados pelo SAD 101 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal. Isso representa uma redução de 28% em relação a abril de 2013 quando o desmatamento somou 140 quilômetros quadrados.
O desmatamento acumulado no período de agosto de 2013 a abril de 2014, correspondendo aos nove primeiros meses do calendário atual de desmatamento, totalizando 662 quilômetros quadrados. Houve redução do desmatamento acumulado de 58% em relação ao período anterior (agosto de 2012 a abril de 2013) quando o desmatamento somou 1.570 quilômetros quadrados.
As florestas degradadas somaram 189 quilômetros quadrados em abril de 2014. Em relação a abril de 2013 houve aumento de 1980% quando a degradação florestal somou 9 quilômetros quadrados. A grande maioria (92%) ocorreu no Mato Grosso, seguido por Rondônia (7%) e Roraima (1%).
A degradação florestal acumulada no período de agosto de 2013 a abril de 2014 totalizou 407 quilômetros quadrados. Em relação ao período anterior (agosto de 2012 a abril de 2013) houve redução de 67% quando a degradação florestal somou 1.219 quilômetros quadrados.
Fonte: Imazon
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