A Parceria para o Carbono Florestal do Banco Mundial (FCPF) firmou na última semana um novo quadro metodológico para o seu Fundo de Carbono (CF), que liberará US$ 390 milhões já comprometidos para programas piloto que usam o financiamento de carbono para salvar florestas tropicais em perigo e reduzir as emissões de gases do efeito estufa do desmatamento e degradação florestal (REDD+) em países em desenvolvimento.

A aprovação da liberação dos fundos ocorreu em Paris, durante uma reunião dos participantes do CF. Essa é a primeira vez que um órgão internacional estabeleceu regras operacionais detalhadas para esforços de financiamento visando reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEEs) da destruição das florestas tropicais.

“A conclusão das regras para o Fundo de Carbono marca um grande passo em direção ao esforço de reduzir as emissões da destruição das florestas tropicais”, colocou Duncan Marsh, diretor de políticas climáticas internacionais do The Nature Conservancy.

“Pela primeira vez, governos trabalhando com a sociedade civil e o setor privado concordaram em como financiar e medir a redução de emissões de florestas, enquanto beneficiam comunidades locais. Isso não apenas liberará US$ 390 milhões para o Fundo de Carbono, mas definirá um precedente importante para outras iniciativas políticas que visem proteger as florestas tropicais”, acrescentou Marsh.

A decisão é o resultado de um processo de criação das regras de dois anos e, agora, com as regras já prontas, o CF pode começar a aceitar a inscrição de programas piloto em larga escala para reduzir a perda florestal e a emissão de carbono.

Por: Jéssica Lipinski 
Fonte: Instituto Carbono Brasil

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