O Ibama divulgou os resultados parciais da operação Arãtareimo, que está sendo realizada em Lábrea e Boca do Acre, no Amazonas. Somente no mês de outubro foram aplicados cerca de R$14 milhões em multas e 2658 hectares foram embargados, por destruição de floresta nativa sem autorização do órgão competente.
Segundo o Superintendente substituto do Ibama no Amazonas, Geandro Pantoja, o conjunto de ações integradas de fiscalização do Ibama, com apoio do Exército, Batalhão Ambiental da Polícia Militar e outras instituições parceiras, ajuda a reduzir os índices de desmatamento e tem efeito dissuasivo que impede novas infrações”.
De acordo com Cícero Furtado, Coordenador de Fiscalização do Ibama no Amazonas, “o Ibama tem intensificado suas ações de fiscalização em todo o Sul do Amazonas, região crítica de desmatamento, através de vistorias a indicativos e alertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), verificação de cumprimento de embargos e abordagens de caminhões que transportam madeira”.
As áreas embargadas não podem continuar sendo utilizadas para criação de gado ou qualquer outra atividade que possa impedir sua regeneração natural. No caso de descumprimento de embargo com atividade pecuária, o rebanho pode ser apreendido pelo Ibama. Além disso, a Lei de Crimes Ambientais prevê pena de um a três anos, além de multa, para quem destrói área de floresta amazônica sem a autorização do órgão ambiental competente.
FONTE : Ascom/Ibama/AM
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