Em julho de 2011 o Governo do Estado separou o Instituto de Amparo a Ciência e Tecnologia (IACT) da então Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Femact) de Roraima, hoje Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh). A intenção foi separar as duas secretarias para que atendessem as demandas pelas quais são responsáveis em suas totalidades.

Hoje, o IACT tem desenvolvido projetos em todo o Estado, como o Zoneamento Ecológico-Econômico, já em fase final. “O Zoneamento é um inventário geral do Estado, de todos os seus recursos naturais, suas economias, suas potencialidades e limitações, para então se traçar um plano de uso territorial, para que se identifiquem as áreas mais produtivas”, destacou Daniel Gianluppi, diretor-presidente do Iact.

Outros projetos criados pelo Instituto foram a Rede Bionorte, que estuda a biodiversidade regional e elabora tecnologias para o desenvolvimento sustentável, da qual toda a Amazônia participa, e mais recentemente, tem trabalhado em um Plano de Ciências e Tecnologia de Inovação para a Amazônia.

O IACT tem voltado seus esforços para o suporte tecnológico do campo, auxiliando para tornar os meios de produção mais informatizados e automatizados, no sentido de aumentar assim a produtividade rural. Para tanto faz contato por meio das cooperativas com os agricultores, piscicultores e outros trabalhadores, divulgando suas iniciativas.

Contudo, o Instituto carece ainda de mão de obra especializada. Seu quadro funcional é quase totalmente formado por contratados comissionados, sem as formações científicas específicas para atender as demandas do Iact.

“Aguardamos o contrato de mais profissionais, com uma política de recursos humanos, realização de concursos públicos, conforme tivermos as verbas necessárias para serem empregadas. Precisamos destes profissionais para que os trabalhos do Iact deslanchem”, explicou Gianluppi.

 
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