Os garimpos são comuns na região de Itaituba desde os anos de 1980. Localizada no sudoeste do Pará, na Província Mineral do Tapajós, a 1.600 km de Belém, ainda hoje cerca de 12 mil garimpeiros trabalham na região, segundo pesquisa do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
A região é conhecida pelo potencial de exploração mineral. Informalidade, mineração em áreas não legalizadas, ausência de licenciamento ambiental e geração de rejeitos sem tratamento adequado foram alguns dos problemas detectados durante a passagem de representantes de Meio Ambiente e Planejamento na área.
Segundo o diretor municipal de Planejamento de Itaituba, Dirceu Sobrinho, a exploração do ouro representa 60% de toda economia do oeste do Pará. “Sem um ordenamento da produção mineral, a região não terá benefícios disso”, disse.
O secretário de Estado de Meio Ambiente do Pará, José Colares, ratifica. ”Sem um projeto de sustentabilidade, o potencial da região não será usado em benefício da comunidade”, disse ao percorrer garimpos ao longo da rodovia Transamazônica.
No local, os operários trabalham com 300 retroescavadeiras e 1,1 mil pares de máquinas, produção mensal é de 350 quilos de ouro. O engenheiro de minas responsável pelo estudo, Oldair Lamarque, acredita que esses números sejam ainda maiores.
Fonte: Portal da Amazônia
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