O clima continua tenso na região do município de Alto Boa Vista, a 1.064 quilômetros de Cuiabá. No local, posseiros estão inconformados com a decisão judicial que determina a saída deles da área indígena Marãiwatsédé. As rodovias federais BR-242 e BR-158 foram bloqueadas mais uma vez. Além disso, no começo desta semana, houve um conflito entre os produtores rurais e soldados do Exército.
Imagens feitas por moradores do Posto da Mata mostram a chegada de um comboio do Exército. Os produtores rurais aguardaram a aproximação dos militares e formaram uma barreira humana para impedir a passagem dos caminhões.
Soldados armados desceram e, após alguns minutos de negociação, a passagem foi liberada. Um soldado do Exército tentou apagar um foco de incêndio com um extintor, mas a atitude dele provocou mais confusão. Um manifestante avançou em direção ao soldado e impediu que ele continuasse. Os militares foram cercados pelas pessoas. E sob vaias, o comboio seguiu viagem.
Agora os posseiros aguardam o resultado das negociações com a equipe do Governo Federal que está em Alto Boa Vista. A equipe do governo vai comandar a ação de desocupação da área que a Justiça considerou como terra dos índios Xavantes, na próxima segunda-feira (10).
Por causa do bloqueio das rodovias, a fila de caminhões aumenta a cada hora nas BR-242 e BR-158. Alguns motoristas estão parados desde a noite desta quinta-feira (6). Até um ônibus escolar não foi liberado para seguir viagem.
Conflito
De acordo com a Funai, a Terra Indígena Marãiwatsédé foi homologada por decreto presidencial em 1998 e reconhecida por sucessivas decisões judiciais, legitimando o direito constitucional do povo Xavante de voltar a viver em seu local originário, com a garantia do usufruto e da posse permanente de sua terra.
LEIA MAIS EM: G1 – Imagens mostram conflito em MT entre posseiros e homens do exército – notícias em Mato Grosso (globo.com)
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gilceno
tem uma solucao para o coverno olhar para estas pessoas traidbalhadoras que produs. e comesa mantar os indios porque eles nao produs mesmo
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