Restando apenas uma semana para encerrar o prazo de saída das famílias da comunidade Posto da Mata, em Alto Boa Vista, a 1.065 quilômetros de Cuiabá, que será cedida aos índios Xavantes, muitos moradores ainda têm esperança de permanecer na área.
Nesta sexta-feira (30), o advogado dos produtores, Luiz Alfredo Feresin, o senador Cidinho Santos (PR) e o governador de Mato Grosso, Silval Barbosa (PMDB), reuniram-se com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa. A comitiva pediu que seja reavaliada a situação dos não-índios. É na suprema corte onde, mediante novo recurso, que os ocupantes tentam reverter a decisão judicial.
Na reunião, o presidente Joaquim Barbosa recebeu o relatório elaborado pela comissão de parlamentares que esteve na área Suiá-Missú. As famílias que moram no local não devem ser indenizadas pelo que construíram, já decidiu o Governo Federal. Mas o advogado dos produtores rurais questiona a postura e cobra a promoção de levantamentos técnicos para avaliar as benfeitorias realizadas.
“Para que fizesse pelo menos um inventário, uma avalização dos bens das pessoas. Como é que vai indenizar se não tem um levantamento? Depois de entregue aos índios, ninguém vai saber o que vai virar aquilo”, declarou Luiz Alfredo Feresin.
Na semana passada, o Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF-MT) contestou, em base aos dados do Instituto de Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o tamanho da população da comunidade Posto da Mata. De acordo com o censo 2010, a comunidade tinha há dois anos, 482 habitantes. Já a Associação dos Produtores Rurais da Área Suiá-Missú (Aprosum) alega que 7 mil pessoas moram ao longo da terra Xavante.
“As ações de desintrusão devem, de fato, ser rigorosamente implementadas, assegurando-se a efetividade do provimento jurisdicional, sem transgredir, porém, a dignidade dos envolvidos”, afirma a procuradora da República Marcia Brandão Zollinger.
Enquanto o impasse não é resolvido, toda a população espera um desfecho tranquilo, como é da estudante Mikaela, de 11 anos. “O presente de natal é a felicidade, mesmo a gente saindo daqui sairemos de cabeça erguida”, desabafou.
A área
A Funai voltou a reafirmar a legalidade do processo de regularização da Terra Indígena Marãiwatsédé – homologada por decreto presidencial em 1998 e reconhecida por sucessivas decisões judiciais -, que legitima o direito constitucional do povo Xavante de voltar a viver em seu local originário, com a garantia do usufruto e da posse permanente de sua terra.
VER REPORTAGEM COMPLETA EM : G1 – http://g1.globo.com/mato-grosso/noticia/2012/11/governador-de-mt-vai-ao-stf-para-rever-saida-de-familias-em-suia-missu.html
fatima
brasil pais das injustiças sociais espero que DEUS façajustiça com esse povo da funai e do incra com tanta mentira o posto da mata e divido ao meio metade do alto da boa vista e metade sao felix do araguaia a maior parte das pessoas que morar no posto da mata votao nos colegios eleitorais de alto da boa vista e sao felix porque posto da mata ñ e municipio e um destrito dessas duas cidades ninguem esplica isso e aqui moro no posto da mata e falo pra todos que ler essa reportagem somos mais de 2000 mil pessoas so no distrito e impossivel ter so 444 pessoas aqui quem quizer vir aqui e ver nossa realidade venha ver sabe o que o oficial de justiça fez notificarao algumas familias e outras ñ aqui temos prova disso mentindo pro governo com documentos falços somente DEUS pra nos ajudar DEUS ñ mente ele e verdadeiro e afunai e o incra ganharao essas terras injustamente com engano manipulando mas tenho fe que todos um dia pagarao o que estao fazendo com essas familias velhos crianças