Fontes da Venezuela informaram que o general da 52ª Brigada do Exército Nacional daquele país, Rafael Zambrano, deu declarações na manhã desta segunda-feira (3/9) em rádios locais indicando que as investigações sobre a denúncia do suposto massacre continuam.

O general venezuelano Rafael Zambrano declarou às emissoras locais que as investigações prosseguem e que a Fiscalização junto com sua equipe e representantes da Horonami Organização Yanomami (HOY), estavam tentando chegar à comunidade Irotatheri. Disse que antes que se chegue ao local onde teriam acontecido os fatos é impossível afirmar que nada aconteceu. O general disse ainda que a equipe oficial havia chegado à Momoi (distante cinco dias de caminhada de Irotatheri).

As declarações do general são mais prudentes que as da ministra para Povos Indígenas, Nicia Maldonado, divulgadas pela Agência Venezuelana de Notícias no sábado (1º), de que não havia evidência de um suposto massacre ocorrido em julho, no sul do país, por garimpeiros brasileiros. A notícia do suposto massacre circulou na semana passada, a partir de uma denúncia feita por organizações indígenas venezuelanas, com base em relatos de parentes de indígenas que foram à comunidade e encontraram mortos e a casa coletiva incendiada.

Na sexta-feira, uma petição on line proposta pela Hutukara Associação Yanomami (HAY) foi colocada na internet pedindo a rigorosa apuração das denúncias.

Fonte: ISA