Com a chegada da segunda quinzena de setembro o Brasil se aproxima do auge da temporada de incêndios florestais nas regiões norte e centro-oeste. Historicamente, este período corresponde a um grande número de focos de calor captados via satélite. Entretanto, existe um fator agravante nesta época do ano. Além do aumento no número de ocorrências, os riscos à população também são muito altos.

incendios florestais (foto sandro nunes vieira/Ibama)

O combustível florestal, formado por campos, cerrados e florestas, apresenta baixa umidade, proporcionando condições para a formação de incêndios florestais de grande magnitude.

Estes incêndios muitas vezes não se extinguem ao encontrar barreiras naturais ou artificiais, ultrapassando estradas, rios, matas fechadas e outros obstáculos que ajudariam no controle em outras épocas do ano. Os resultados são a deterioração da qualidade do ar, impacto ambiental, prejuízos financeiros diversos e um alto risco às populações que habitam as regiões mais críticas.

O Ibama/Prevfogo está em alerta máximo e todas as brigadas do País, somando mais de 1.800 brigadistas, se encontram em combate intenso, totalizando mais de 2.000 incêndios florestais extintos em 2012. Nos locais onde foram detectados incêndios de grande magnitude existem operações conjuntas com o Icmbio, Funai e Governos Estaduais, como nos casos dos Parques Nacionais Nascentes do Parnaíba, Araguaia e Serra da Canastra, Reserva Biológica do Cachimbo; Terras Indígenas Maraiwatsede e Urubu Branco e Área de Proteção Ambiental do Rio Pardo.

Prevfogo/Ascom/Ibama
foto: Sandro Nunes Vieira