Inicialmente chamado de Carta da Amazônia, o documento condensa as propostas de desenvolvimento sustentável definidas pelas lideranças amazônicas
O governador do Amapá, Camilo Capiberibe, entregou nesta quinta-feira (21), o documento Pacto da Amazônia ao secretário-executivo da ONU, Brice Lalonde, em meio aos eventos paralelos da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, Rio+20.
O Pacto da Amazônia, inicialmente chamado de Carta da Amazônia, condensa as propostas de desenvolvimento sustentável definidas pelas lideranças amazônicas. Foi um consenso construído em diversos eventos que antecederam a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
Com 456 proposições (Princípios, Propostas e Demandas), o Pacto é muito mais que um documento reivindicatório, de acordo com o governador.
“Foi um esforço coletivo dos governadores e da sociedade civil. Dentro desse Pacto, está o compromisso da Amazônia com o desenvolvimento sustentável”, disse Camilo Capiberibe.
O governador fez questão de reconhecer as limitações que os governadores da Amazônia têm para buscar investimentos para a região.
“É aqui que entra o PAC Florestal, por exemplo, que é uma proposta direcionada para o Governo Federal, sobre a responsabilidade de garantir o desenvolvimento na Amazônia, com recursos, por exemplo, de royalties do pré-sal, para implementar ações compensatórias às emissões de CO2 de combustíveis fósseis gerados”, afirmou.
O evento ocorreu no Riocentro na tarde desta quinta-feira (21) e contou com a presença da ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti; do governador de Roraima, José Anchieta Júnior; do governador de Rondônia, Confúcio Moura; do governador em exercício de Mato Grosso, Francisco Daltro; do subchefe para Assuntos Federativos da Presidência da República,Olávio Noleto; do senador Romero Jucá (RR); da senadora Vanessa Grazziontin (AM); da deputada federal Janete Capiberibe (AP); do deputado federal Bala Rocha (AP); e da vice-presidente da região da Guiana Francesa, Heléne Sirder.
FONTE : A Crítica
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