Uma reportagem especial da revista Veja, na cobertura da Rio +20, aponta que apenas ampliar as áreas indígenas não resolve problemas sociais e econômicos. Segundo a matéria, 13,2% do território nacional já são ocupados pelas tribos.
Em Mato Grosso do Sul, o destaque é para o município de Dourados. Eles contam a história do cacique guarani-caiová Ambrósio Vilhalva e mostram que enquanto ainda existe a disputa pelas terras, o que mantém a família, além de uma horta, são as cestas básicas e o programa do governo Bolsa Família.
A reportagem aponta que discursos como o de Vilhalva são comuns. De acordo com o material “há 141 áreas em estudo para demarcação registradas na Funai e o Cimi pleiteia outras 323”. Na véspera da Rio +20, a presidente Dilma Rousseff ainda homologou quase 1 milhão de hectares.
Que os indígenas têm problemas todos sabem, mas o que mostra a matéria é que os eles são manipulados por alguns órgãos que sustentam a visão medieval, e o MS é o que mais se destaca nesse sentido.
“Alguns movimentos sociais deturpam as estatísticas para fomentar a indústria de demarcação de terras”, diz Hildebrando Campestrini, do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul a Veja. “Mas a simples expansão do território não resolve os enormes problemas sociais dos índios. Eles passam a viver em uma área maior, porém sem produzir nem melhorar de vida”, completa ele.
“Enquanto o Cimi, a Funai e as ONGs cuidam de seus interesses políticos a vida dos índios se deteriora”, relata a reportagem. Segundo ainda o antropólogo Edward Luz, a demarcação está sendo mal utilizada. “A Funai e as ONGs se aproveitam das falhas do sistema’”, conclui.
Confira a reportagem na íntegra
ver mais em : http://www.msja.com.br/noticias/brasil/rio-20-reportagem-mostra-que-ampliar-areas-indigenas-nao-solucionas-problemas
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