Até a primeira quinzena de julho pode ser aprovada na Câmara dos Deputados a exploração de minérios em terras indígenas. Pela proposta, as empresas que explorarem as áreas vão pagar royaltyde 2% a 3% da sua receita para os índios.
De acordo com o secretário adjunto do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Saulo Feitosa, a regulamentação de exploração mineral em terras indígenas é uma manobra para atender os interesses das empresas mineradoras. Ele afirmou à Rádio Brasil Atual que essa proposta “vai escancarar as terras indígenas para a exploração.”
“Na verdade eles deveriam perguntar se os índios queriam o projeto” e afirmou que seria de extrema importância se tivesse um projeto de lei que assegurasse o poder do veto. “Temos uma legislação que dispensa consulta prévia e esse é o problema”, disse.
Feitosa disse que a entidade é contra a mineração nas reservas e antecipou que o movimento indígena vai marcar este e outros protestos, durante a Conferência Rio + 20 que acontece em junho.
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