Médicos e agentes de saúde bolivianos fazem greve de fome contra decreto do Governo. Nova lei poderá prejudicar milhares de estudantes estrangeiros em todo o País.
Uma cena inusitada está sendo vista na cidade de Cobija, capital do estado de Pando, vizinha do Brasil através do estado do Acre. Médicos, enfermeiros e outras pessoas ligadas à saúde na cidade, resolveram radicalizar contra uma nova lei que pode ser adotada pelo governo de Evo Morales dentro de poucos dias.
Segundo os grevistas, a nova lei irá prejudicar o aprendizado em todo o País, caso seja implantada. O Decreto que poderá ser sancionado, praticamente obriga os médicos a escolherem onde irão trabalhar, sendo que existe uma enorme diferença salarial no país, dependendo do lugar.
Dizem que, um médico no seu País, ganha um salario de aproximadamente B$ 7000 bolivianos (cerca de R$ 2500 reais mensais) para trabalhar num hospital estatal. Como é considerado pouco, optam em ter um ganho extra ministrando aulas em faculdades privadas ou públicas, ou trabalhar em clinicas privadas.
Com a nova regra, segundo eles, isso irá afetar diretamente o ensino público e privado como um todo, atingindo especialmente, os estrangeiros que movimenta parte da economia em grandes cidades como La Paz, Santa Cruz, Cochabamba, entre outras e desta vez, a cidade de Cobija na fronteira do Acre.
Brasiléia, Epitaciolândia e Cobija, que vem recebendo muitos brasileiros que procuram as novas faculdades de medicina, geram renda alugando casas, apartamentos, comprando em mercados, frequentando restaurantes, bares, lanchonetes, etc.
Na tarde desta sexta-feira, dia 27, vários médicos acompanhados de bioquímicos, enfermeiros e outros agentes de saúde, resolveram radicalizar contra esse novo decreto que poderá colocar a saúde no País em declínio, se crucificando nas grades em frente a um posto de saúde e fazer greve de fome.
Alguns tiveram que serem levados ao hospital da cidade depois de algumas horas sob o sol e calor e passaram mal. Em várias cidades do País estão acontecendo movimentos contra a nova lei que está prestes a ser aprovada pelo presidente Evo Morales.
Foi levantado que o novo decreto a ser aprovado, é um plano do governo boliviano que promete saúde gratuita a todos. Mas, conforme denunciado, é uma forma de congelar ainda mais o salário dos médicos, podendo haver uma grande evasão dos profissionais do País.
Para os próximos dias, tanto na cidade de Cobija, quanto no restante do País, os protestos poderá ter adesões dos índios e ruralistas nos protestos contra esse novo decreto.
Estudante estrangeiros ameaçados
Somente na fronteira do Acre (Brasiléia e Epitaciolândia), aproximadamente 500 acadêmicos de medicina buscam o tão sonhado diploma. Em conversa com um desses, disse que não está descartado um possível movimento para bloquear as duas pontes que dão acesso ao lado boliviano.
“Caso seja aprovado o Decreto, iremos chamar atenção do Governo Brasileiro, pois aqui são apenas 500, mas, são centenas de milhares espalhados em toda a Bolívia. Não podemos simplesmente ser afetado dessa forma já que no Brasil as faculdades cobram um absurdo e o acesso às públicas estão concorridas demais”, desabafou um acadêmico que pediu para não ser identificado por medo de represália.
Caso as pontes sejam fechadas por tempo indeterminado, poderá acarretar num prejuízo sem precedentes entre as três cidades. Além dos acadêmicos, o comércio e turismo são os que mais serão afetados.
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jonas fernandes bento
eu penso o seguinte nos brasileiros estamos procurando a bolivia para estudar com isto a bolivia e que mais ganha com a migração de estudantes brasileiros aumentando a economia boliviana tambem aumenta . um detale para que todos saibam as grandes capitais de brasileiras cada vez mais esta tomada por estrangeiros i en grande parte bolivianos que vem ate aqui para trabalhar e aqui morar pagam uma taxa de menos de 50 reais e tiram documentaçao brasileira. en quanto nos estudantes que vivemos na bolivia temos que pagar visto a cada um ou 2 anos para podermos estudar eu acho isto uma vergonha pois os direitos deveriam ser iguais se eles pagam uma taxa para tirar documentação brasileira o mesmo deveria acontecer para os brasileiros que na bolivia vivem ta na hora de abrir o olho autoridades balireiras e focar mais neste ponto ja estamos cansados desses e outros pequenos equivocos que passam tão despercebidos diante a vista dos governantes e autoridades responsaveis. não estamos protestando somente queremos igualdade no mercosul e mais atenção para que brasileiros e estrangeiros tenham um direito igual. fica o recado de mais um brasileiro em nome de tantos outros .