Em meu trabalho cotidiano, pilotando aviões na Amazônia, desde 1964, acompanhei a luta patriótica dos militares, principalmente durante toda década de 1970, em que lutaram para desenvolver a região, para assim, evitar que estrangeiros (que sempre a cobiçaram) a invadissem. Seu pico de povoamento em colonização, com construções de estradas federais, e posse, ocorreu no governo do General Presidente, Emílio Garrastazu Médici.

Havia um slogan que dizia: “integrar para não entregar”, tal era o assédio alienígena sobre as riquezas que nossas florestas encerram.

Houve uma ameaça real de tentativa de invasão pelos americanos e ingleses, no Estado de Roraima, para garantir militarmente a demarcação e apossamento da hoje Raposa/Serra do Sol. Esse fato ocorreu no ano de 1993, no governo do Presidente Itamar Franco e foi testemunhado pelo piloto Izidro Simões, cujo título – “Depoimento insuspeito”, compõe um dos capítulos de meu livro – Invasão Silenciosa da Amazônia. [Cfr texto, abaixo]

Descoberto o golpe, houve uma interferência imediata das Forças Armadas Brasileiras e a invasão foi frustrada.

Passaram então a desenvolver outra tática de grilagem. Optaram pela invasão silenciosa através de religiosos, cientistas, antropólogos da FUNAI, e ONGs – Organizações não governamentais, criando ampliando, demarcando e homologando reservas indígenas, que atualmente correspondem a 13% do território nacional. Exercendo pressão sobre os presidentes civis que passaram a governar nossa Pátria, após a “abertura democrática”, foram tomando posse de nossa Amazônia, na mais pura manha. Vejam: Yanommi, 96 mil km², Raposa Serra do Sol, 17 mil Km² e, como sabemos, aí vêm as demais, que fecharão o arco indígena podre de rico em minérios, água, biodiversidade, terras agricultáveis etc. Onde há índio, há minério. O Estado de Roraima está com 46% de sua área demarcada para os “índios”. (por enquanto).

Para acabar de complicar nossa situação, o governo Lula, mandou protocolar na ONU o reconhecimento do Brasil sobre os “Direitos Universais dos Povos Indígenas”. A partir daí as ONGs estrangeiras incrementaram sua tática de alienação.

Foram criando e ampliando novas reservas, que fatalmente serão transformadas em “nações indígenas independentes”, onde brasileiros sequer podem entrar e, que tudo é deles, (estrangeiros).

Temos que reverter as demarcações e homologações realizadas nesses últimos anos, a revelia da CF, e trazer os indígenas para a comunhão nacional, acabando com essas gigantescas reservas. O que tem que ficar bem claro, é que: índio é brasileiro e, está acabado. Não existem nações indígenas.

Afinal, na verdade, são apenas 150 mil índios aculturados que vivem mais nas cidades, viajando pelo Brasil e pelo mundo, e que estão de posse de 13% do território nacional. Os demais 300 mil, de “mamando a caducando” (pobres alienados, verdadeiras massas de manobra), sequer sabem o que está ocorrendo. Vivem na selva em plena idade da pedra, como se fossem um zoológico humano.

 Os brasileiros, que são os verdadeiros donos daquelas riquezas estimadas em mais de 14 trilhões de dólares, aí estão amargando suas tristes aposentadorias, morrendo nas filas dos hospitais públicos, porque não podem pagar um “plano de saúde”, não têm onde morar, e até passam fome.

Quanto às invasões que esperamos em nossas terras do Norte, creio que elas não mais ocorrerão. Na verdade estamos invadidos desde o governo Collor que cancelou os decretos de seu antecessor, josé sarney, que havia criado 3 áreas de reservas garimpeiras, e acabou com os garimpos de ouro em Roraima, entregando toda aquela área aos “YANOMAMI”, inventados pela romena/suíssa Claudia Andujar.

Se o Collor pôde cancelar os decretos do presidente anterior, José Sarney, que autorizava três áreas de reservas garimpeiras em Roraima, os decretos dele: (Yanomami), os de FHC e do Lula, também podem ser anulados pelo Presidente da República.

AUTOR: Luiz J. Mendonça

Luiz J. Mendonça, piloto de avião, antigo dono de garimpo e criador de cidades, é também escritor. Tem 2 livros publicados: O voo nos garimpos da Amazônia (2008) e Invasão Silenciosa da Amazônia (2011). Cfr. http://www.rmfais.com/amazonia/