A Associação Amazonense de Municípios (AAM) divulgou, na tarde desta segunda-feira (5), que subiu para 35 os municípios em estado de alerta para os riscos de enchente e outros problemas ocasionados pela subida das águas. Apesar disso, a Defesa Civil do Estado confirma apenas oito cidades onde o laudo de anormalidade foi comprovado.
O presidente da AAM e prefeito de Manaquiri, Jair Souto, explica que na prática, o “estado de alerta” é uma orientação inicial para a tomada medidas preventivas quanto a cheia, como, por exemplo, não transitar em determinadas áreas sujeitas a riscos. “No estado de emergência, o município pode pedir auxílio de recursos da União para reparar os estragos provocados”, acrescenta Souto.
De acordo com o levantamento, a situação é mais grave nas calhas do Purus – onde além de Boca do Acre (em calamidade pública), os outros quatro municípios, Canutama, Lábrea, Pauniní e Tapauá, estão em estado de alerta – e do Juruá. Na região que compreende Carauari, Eirunepé, Envira, Guajará e Itamarati, todos já estão sob estado de emergência, com exceção do último que está em alerta. No Baixo Amazonas, apenas Urucará está em situação normal. Por outro lado, nas calhas do Madeira, do Médio Amazonas e do Alto Rio Negro, de um total de 15 municípios, apenas quatro estão em “alerta” e um decretou emergência (Itacoatiara).
Em outros sete foram decretadas situação de emergência e 18 cidades – incluindo Manaus – foram classificadas como “estado de normalidade”. Até o momento, apenas Boca do Acre (na região do Purus) decretou calamidade pública no Estado e não foi possível obter os dados referentes a Alvarães (530 Km da capital).
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