A cheia dos rios no Estado do Acre tem afetado as populações da faixa de fronteira entre o Brasil e a Bolívia. Cidades como Brasiléia, Epitaciolândia – no Brasil – e Cobija – na Bolívia tem registrado u grande número de desalojados e de desabrigados além dos danos e perdas materiais.
O Hospital de Clinicas Raimundo Chaar que atende a regional do Alto Acre, teve que transferir às pressas durante o final de semana passado, todos os pacientes que estava na parte frontal do prédio que mais de 40 anos.
Segundo funcionários e paciente que se encontravam nas dependências nos dias de sábado e domingo, sentiram quando tremeu e apareceu rachaduras. Por medidas de precaução, a direção optou em transferir os doentes para outras alas situadas na parte traseira.
O governador do Acre, Tião Viana, esteve em Brasiléia no dia 22 para ver de perto, os estragos causados pelo Rio Acre que ainda estava subindo. O prédio em questão, fica localizado a poucos metros de um barranco e o que sobra da rua que foi destruída com a erosão com o passar dos tempos.
Tião Viana voltou para a capital preocupado com os munícipes que foram afetados e prometeu ajuda com o apoio do Governo Federal, juntamente com a bancada aliada para reconstruir sua cidade natal.
O governador do Acre, Tião Viana, juntamente com o senador Jorge Viana e assessores do Governo, estiveram novamente na cidade de Brasiléia para ver de perto, como se encontra sua cidade natal depois de ser assolada por uma enchente que praticamente destruiu o centro comercial e várias residências.
Desta vez, Tião contou com o apoio do governador de Pando, que emprestou alguns caminhões de máquinas para ajudar na retirada dos entulhos que foram jogados para fora das casas e que não prestam para mais nada.
Novamente, o governador visitou áreas mais afetadas e o hospital de Brasiléia que foi parcialmente interditado. Tião Viana juntamente com sua comitiva, vem contando com o apoio de uma aeronave do Exercito Brasileiro para poder chegar nas cidades atingidas pela alagação.
Segundo Tião Viana, que já veio pela quarta vez à Brasiléia, disse que o Governo estará junto às pessoas que foram atingidas e irão ajudar de alguma forma, com o apoio de Brasília. Comunicou que estará se reunindo com representantes de várias classes para anunciar o apoio oficialmente.
Em relação ao anuncio oficial de calamidade pública, o Assessor Especial da Juventude do Governo, André Kamai, disse que se espera a publicação no Diário Oficial, juntamente com outros dois municípios que também foram atingidos pela enchente, para que se possa trabalhar com mais rapidez em levar ajudar aos desabrigados.
A prefeita de Brasileia, Leila Galvão, decretou Estado de Calamidade Pública em decorrência da enchente que atingiu 70% da área urbana da cidade. A situação de Emergência e o Estado de Calamidade Pública são duas possibilidades legais de exceção regulamentadas pelo Conselho Nacional de Defesa Civil desde 1999 e que são utilizadas para combater os efeitos de acidentes e desastres nos municípios.
De acordo com a prefeita, o Poder Executivo ao reconhecer a situação de emergência ou estado de calamidade pública, apoiará, de forma complementar, os Estado, o Distrito Federal e os municípios, por meio dos mecanismos previstos em lei. Brasileia, segundo a prefeita, 70% da cidade foi destruída pela enchente, casas foram arrancadas, ruas destruídas, desbarrancamentos, além de outros prejuízos que precisam ser reparados.
Segundo a prefeita Leila Galvão, o decreto de Calamidade Pública foi baseado em cima do impacto e prejuízos causados à população do município em decorrência da enchente. De acordo com a prefeita, além da área urbana, a zona rural também sofreu grandes prejuízos com a alagação. “Muitas famílias de ribeirinhos tiveram que abandonar suas casas e perderam toda a produção”, disse a prefeita.
A Prefeitura, com a ajuda dos governos Federal e Estadual, já realizam levantamento dos prejuízos com o apoio de técnicos e ajuda das famílias atingidas pela enchente. “Espero que as autoridades reconheçam o Estado de Calamidade Pública e ajudem o município a se recuperar dos prejuízos e volte a sua vida normal no menor espaço de tempo possível”, concluiu a prefeita.
A energia elétrica começa a se normalizar em toda a cidade, inclusive nas áreas afetadas pela enchente. Os telefones, embora ainda em situação precária, começam a receber ligações, mas os serviços de internet ainda não estão funcionando. Para quem desejar ajudar as famílias atingidas pela enchente de Brasileia poderá depositar qualquer quantia pelo S.O.S Enchente Brasileia: C/C 1000-6, AG: 1662-4.
Um dos principais meios de comunicação da região fronteiriça – o site www.oaltoacre.com ficou um longo tempo fora do ar por falta de condições de atualizar suas matérias, pois sua sede fou afetada pela enchente e a rede de INTERNET da região entrou em colapso.
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