Um medicamento natural que atua no combate e prevenção do câncer. Este é o foco da pesquisa desenvolvida pela Coordenação de Pesquisas e Produtos Naturais (CPPN) do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). Esperança de milhares de enfermos desacreditados pela medicina tradicional, o remédio é produzido com extratos de uma planta facilmente encontrada na floresta amazônica.
A substância Zerumbona, extraída do caule do gengibre amargo (Zingiber zerumbet), possui forte ação no combate à células cancerígenas, segundo o pesquisador do Inpa, Carlos Cleomir. Na Ásia, onde também é encontrada, a planta é usada na culinária e, como reflexo, a região possui baixo índice da doença. No Brasil, o gengibre amargo é utilizado para ornamentação de ambientes. A planta, diferente do gengibre comum (mangarataia), possui gosto forte que não agrada ao paladar da população brasileira.
Segundo a pesquisa, a droga não cura o câncer, porém inibe a proliferação da doença. O medicamento também é indicado para pessoas com incidência da doença na família, por evitar o aparecimento das células. Apesar de combater qualquer tipo de câncer, a Zerumbona tem ação maior na luta contra a doença na pele, cólon e fígado.
O uso do gengibre amargo no tratamento do câncer também não altera células normais, ou seja, não causa efeitos colaterais. Com isso, o combate ao câncer seria menos violento. “A Zerumbona não apresenta os mesmos efeitos que a quimioterapia, que causa enjôo, queda de cabelo, entre outros”, afirma o pesquisador.
Cleomir conta que o estudo começou por acaso. “Eu estava no mato à procura de gengibre comum e o cheiro do amargo me chamou atenção. Provei e decidi pesquisar a espécie. Não imaginava que ela poderia ter um poder tão grande”, relata. A pesquisa, que já está em fase final, completa 15 anos.
O próximo passo – e estágio final – do estudo é comprovar os resultados em seres humanos. Nesta etapa, o pesquisador analisará o uso do medicamento em 230 pessoas, sendo 210 portadores de câncer e 20 sadios. Os doentes submetidos ao tratamento com a Zerumbona serão pacientes em fase avançada do câncer, internados na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas (FCecon). Eles recebem apenas cuidados paliativos. “São pacientes que já passaram por todos os tratamentos quimioterápicos e foram desacreditadas pelos médicos”, destaca.
A droga ainda não é comercializada. A pesquisa será submetida ao Comitê de Ética em Seres Humanos do Inpa para apresentação no Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep). Toda a produção deverá ser feita no Amazonas. “Queremos manter o trabalho concentrado na região. Os ribeirinhos plantam o gengibre amargo, pesquisadores amazonenses estudam e uma empresa ligada ao Inpa produz”, explica.
O câncer é uma das doenças que mais matam no mundo. No Brasil, aproximadamente 500 mil pessoas sofrem com a doença, sendo cerca de cinco mil diagnósticos apenas no Amazonas. No entanto, de acordo com profissionais da Oncologia, o número não é exato, principalmente no interior do Estado, onde as pessoas não têm acesso a médicos especializados. “É muito difícil chegar a comunidades ribeirinhas. Poucas pessoas podem vir à capital com frequência, por isso é difícil diagnosticar casos de câncer nessas áreas”, explicou o presidente regional da Associação Brasileira de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia (Abptgic), Adalberto Bonfim.
Fonte: Portal Amazônia
VER MAIS EM: Planta encontrada na Amazônia é foco de pesquisas contra o câncer – FAPEAM
Deisy
Alguém que tem acesso a essa planta poderia enviar para mim? Meu wpp 61 981210580 🙏🏻 me chamo Deisy preciso muito
*Ecoamazônia – resposta enviada via email
Horasuel Antunes Costa
Esse
gibi amargo e bom pra quem tem diabete s
* A equipe do ECOAMAZÔNIA esclarece que o conteúdo e opiniões expressas nos COMENTÁRIOS são de responsabilidade do autor e não refletem necessariamente a opinião deste ‘site”.
fico grata pelo apoio que o doutor cleomir estar dando ao meu avo obrigado joice
obrigada o apoio que o doutor estar adando ao meu avo ea esperança a minha familia grata
fico grata pelo apoio que o doutor cleomir estar dando ao meu avo obrigado joice
obrigada doutor pelo apoio que estar dando ao meu avo ea esperança a minha familia…garata
Jaime de Agostinho
Boa tarde
Na reportagem Carlos Cleomir é citado como pesquisador do INPA. Acreditamos que o INPA pode lhe ajudar em sua busca
Telefones: (92) 3643-3100/3104
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Serviço de Recursos Humanos: [email protected]
Um abraço
Equipe Ecoamazõnia
Veronica Chagas
Sou medica no Rio de Janeiro e necessito contactar com urgência Dr Carlos Cleomir.Grata.
Yara
Sabiam que esta planta está sendo usada como por uma indústria de beleza. Veja no link abaixo.
http://www.sederma.fr/home.aspx?d=content&s=111&r=127&p=4776.
O link citado encaminha para o seguinte texto:
Ameyezing 4.0™ is an active ingredient dedicated to improving the appearance of BOTH hyperpigmented and vascular dark circles. Indeed, this holistic bioconcealer reduces undereye redness and hyperpigmentation as well as puffiness. Ameyezing 4.0™ is eco-designed, based on zerumbone obtained from the supercritical CO2 extraction of organic Zingiber zerumbet (fully transparent supply). This 100% natural origin, COSMOS approved eye contour enhancer is IECIC compliant.
https://www.crodabeauty.com/en-gb/search-results?searchTerm=zerumb
Arilson Chaves
como ribeirinho morador da região, vou estar na torcida nessa etapa de seu trabalho…são iniciativas assim que nos fortalecem para lutarmos por melhoria na qualidade de vida humana.
boa sorte e sucesso!
arnaldo gomes santana
Tudo indica que os resultados em humanos seja positivos, também. Nossos pesquisados são bons, ainda que sem os incentivos desejados. Vamos torcer muito e fazer correntes positivas para tudo dar certo.
Adriana Buci
Marlei, tentaremos contato com o Prof. Cleomir e repassaremos seu e-mail.
MARLEI SOUZA VASCO
estou a duas semanas tentando contato com o dr cleomir até agora não consegui se alguem poder me ajudar fico extremamente agradecida
Marcelo
Tomara que de certo. Isso ajudaria muito a região 🙂
Tadeu Ribas
Vamos na torcida, Ulysses. Nossa capacidade científica é ótima, basta que eles recebam o apoio governamental necessário.
Ulysses
Tomara que funcione de verdade!..