Integrantes do Movimento Educacional pela Preservação da Amazônia (Mepa) e pesquisadores da Universidade Federal do Pará (UFPA) investigam a causa da morte de botos no rio Tocantins, em Marabá. Para evitar mais mortes, os profissionais percorrem o leito do rio Tocantins toda semana desenvolvendo um trabalho de educação ambiental junto aos ribeirinhos.
Segundo César Peres, presidente do Mepa, no final de semana a equipe foi alertada por ribeirinhos que moram na praia do Meio sobre mais um boto morto que boiava no remanso daquela ilha.
O animal estava em adiantado estado de putrefação e apresentava sinais de que havia sido vítima de tiros, provavelmente de espingarda. “Não é a primeira vez que isso acontece. Nas últimas semanas identificamos vários botos mortos em circunstâncias parecidas”, lamenta Peres. Ele ressalva que a causa da morte do animal não pôde ainda ser determinada, embora tenham surgido duas especulações, ambas atribuindo a responsabilidade aos pescadores, a primeira atribuía a morte do animal a tiros disparados por pescadores devido a sinais, semelhantes a marca de chumbo, visualizados no corpo dos botos; a segunda aponta como possível causa da morte a ingestão de rede de pesca que podia ser observada na garganta do animal. “O fato é que o referido animal, inimigo dos pescadores por retirar os peixes das redes, às vezes destruindo-as, é morto de forma cruel. Por não fazer parte da alimentação dos pescadores, o animal morto é deixado no rio”, afirma Peres.
Fonte: Jornal O Liberal (disponível em: julho 2011)
Igor
Esses pscadores não tem o que fazer matando esses pobres animais indefeço.
Podia acabar com a pesca so assim para de matar eles.