Dados do desmatamento dos meses de novembro e dezembro do ano passado, divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), revelam que a Amazônia perdeu 135 km² no último bimestre.

Mato Grosso foi o Estado que mais desmatou (49,9 km2), seguido pelo Pará (42,7 km2).  O Amazonas, em terceiro lugar, perdeu 14,1 km2 de floresta e o Maranhão 10,6 km2.  Rondônia e Acre desmataram 7,5km2 e 6,2km2, respectivamente.

EstadosKm²
Acre6,2
Amazonas14,1
Maranhão10,6
Mato Grosso49,9
Pará42,7
Rondônia7,5
Roraima1,5
Tocantins2,4
Total134,9

Entre novembro e abril, época de chuvas na Amazônia, se torna mais difícil a observação por satélites devido à intensidade de nuvens que cobrem a região e, portanto, o INPE divulga os resultados do satélite DETER agrupados por bimestre.  Amapá, Roraima e o Pará, por exemplo, tiveram quase 99% dos seus territórios cobertos por nuvens.

Entre novembro e abril, época de chuvas na Amazônia, se torna mais difícil a observação por satélites devido à intensidade de nuvens que cobrem a região e, portanto, o INPE divulga os resultados do satélite DETER agrupados por bimestre.  Amapá, Roraima e o Pará, por exemplo, tiveram quase 99% dos seus territórios cobertos por nuvens no mês de dezembro.

O INPE também alerta que em função da cobertura de nuvens variável de um mês para o outro e, também, da resolução dos satélites, os dados do DETER não representam uma avaliação fiel do desmatamento mensal da floresta amazônica.  Por estes motivos o INPE não recomenda a comparação entre dados de diferentes meses e anos.

O sistema registra tanto áreas de corte raso, quando os satélites detectam a completa retirada da floresta nativa, quanto áreas classificadas como degradação progressiva, que revelam o processo de desmatamento na região.  A maioria dos alertas (87,8%) foi de corte raso.