Leon Francisco Rodriguez Clerot é um estudioso autor do “Glossário Etimológico dos Termos Geográficos, Geológicos, Botânicos, Zoológicos, Histórico e Folclórico de Origem Tupi-Guarani”, obra republicada pelo Conselho Editorial do Senado Federal.
A imprensa veiculou em 22 de janeiro de 2011 matéria sobra a obra com destaque para ensaio de autoria do escritor José Sarney.
É fascinante, mexe com o nosso imaginário, a história da longa viagem empreendida pela língua portuguesa para se construir mestiça, doce e dançante, rica em sonoridades e vocábulos que exprimem a diversidade cultural do planeta e as peculiaridades da civilização lusófona. Dessa forja itinerante de um português que entrou em estado de transe a partir das grandes descobertas marítimas, o escritor José Sarney nos oferece primoroso ensaio, com informações preciosas e eruditamente contextualizadas nas várias quadras históricas em que o idioma evoluiu no caso específico do Brasil.
O ensaio do autor de “O Dono do Mar” e membro da Academia Brasileira de Letras constitui o prefácio do “Glossário Etimológico dos Termos Geográficos, Geológicos, Botânicos, Zoológicos, Histórico e Folclórico de Origem Tupi-Guarani”, obra do estudioso paraibano Leon F. Clerot (1889-1967), publicada, agora, pelo Conselho Editorial do Senado Federal.
Como veremos abaixo, José Sarney se detém, particularmente, no exame dos legados do tupi-guarani e das línguas africanas ao nosso idioma, por meio dos ditados populares, do folclore, do teatro, da música, em suma, da cultural oral e literária em seus variados registros. Para se ter uma idéia da dimensão de tais aportes, basta dizer que a língua portuguesa original trazida para o Brasil contava com 140 mil vocábulos. Hoje, ela arrola quase o dobro, o que a singulariza em matéria de sinonímica no conjunto das línguas faladas no mundo. Segue o texto:
Todo dia, sem perceber, falamos algumas das 60 mil palavras que o tupi nos legou. Do nome de animais, como jacaré e jaguar, a termos cotidianos como cutucão, mingau, pipoca. Rica em sons guturais, o tupi e outras línguas nativas são causa do português falado no Brasil ser tão diferente do lusitano.
Ao iniciar, no século XV, sua expansão para fora da faixa mais ocidental da Península Ibérica, o português ganhou primeiro o Atlântico e depois o Índico, fixando-se nas ilhas e nos pequenos e numerosos portos ao longo das praias que bordejam o que os gregos chamavam de Rio Oceano. Língua de marinheiros, tornou-se o idioma de ligação dentro dos breves espaços das feitorias e o falar do comércio com os povos que lhe era vizinhos. Impôs-se como língua de beira-mar e de viagem, insulana, quer a cercasse o mar ou a isolassem a hostilidade das terras que a envolviam. Isso não impediu que se tornasse a língua franca do mercadejo nos litorais da África e do sul da Ásia; que se fizesse língua de corte, a exemplo do que sucedera com o francês na Europa do século XVII, em reinos africanos como os do Benim, do Congo e do Warri, que entregasse palavras e modos de dizer a numerosas línguas, do iorubano ao japonês, que marcasse profundamente não só o vocabulário mas também a sintaxe de idioma como o papiamento e o urrobo, que criasse novas línguas, como os crioulos de Cabo Verde, de Casamansa, da Guiné-Bissau, de São Tomé e Príncipe e de Ano Bom, e os papiás de Malaca, do Ceilão, de Macau, do Timor e da Índia.
A língua portuguesa original trazida para o Brasil contava 140 mil vocábulos. O português arrola cerca de 260 mil termos, fato que a torna a mais rica língua em sinonímica do mundo. Os 120 mil verbetes excedentes no idioma falado ficam por conta das culturas tupi-guarani e africanas.
Gênese das palavras – A palavra “tupi” significa “grande pai”, “líder”, “primeiro”. Ora, os “tupis” não tinham problema de autoestima. Eram fortes, seguros, confiantes e desprovidos de crise existencial. Tanto que chamavam a si mesmos de “tupis”. Já “guarani” significa “guerreiro”. Os tupis, os primeiros contatados pelos portugueses quando iniciaram sua colonização no Brasil, dividiam-se em várias tribos, cujos nomes registrados pela história são como eles mesmos chamavam-se ou como seus inimigos apelidaram-nas.
Há tantas palavras tupis incorporadas ao português que nem percebemos, inclusive até na linguagem dos jovens. Por exemplo, quando se diz: “Antônio chegou ao serviço, e babau. Perdeu o emprego”. O “babau”, que muitos acham ser uma gíria, é uma expressão secular do tupi-guarani, que significa “acabou-se”.
Outra expressão tupi curiosa é nhenhenhém. “Aquele cidadão é muito cheio de nhenhenhém”; ou seja: fala e reclama incessantemente. A palavra vem de nheen nheen, que significa em tupi “fala fala”. Mais um exemplo: “Este cara é meu xará”. Xará, também tido como gíria, significa “amigo” no antigo idioma indígena. De pokeka, se fez moqueca e moqueado. Os gaúchos usam e ab usam do seu típico tchê. Tchê é outro sinônimo tupi-guarani que significa “amigo”. Também significa “eu” e “meu”. Ernesto Guevara, que a história imortalizou como símbolo da rebeldia e da luta revolucionária esquerdista, era chamado de “Che”, ou seja, “Amigo Guevara”.
Pedagogia dos jesuítas – Os jesuítas, numa missão de Estado, trataram de formular no Brasil uma adaptação da língua dos tupinambás, o povo com que os portugueses tinham primeiro feito contato e que pertenciam ao principal grupo linguístico brasileiro. Já no final do século XVI se falava uma “língua geral”, que permitia a comunicação com a maior parte das tribos indígenas em contato com o colonizador. Mais tarde, no século seguinte, com a exploração da Amazônia – o Estado do Maranhão, separado do Estado do Brasil – o Padre Antônio Vieira dizia que se falavam no Brasil duas línguas: a língua geral e a língua do Maranhão.
Gilberto Freire cita Teodoro Sampaio, que diz: “falavam os padres a língua dos aborígines, escreviam-lhes a gramática e o vocabulário, e ensinavam e pregavam nesse idioma.” E acrescenta: “Quando mais tarde o idioma português – sempre o oficial – predominou sobre o tupi, tornando-se, ao lado deste, língua popular, já o colonizador estava impregnado de agreste influência indígena; já o seu português perdera o ranço ou a dureza do reinol; amolecera-se em um português sem rr nem ss…” Lembra que a conquista dos sertões realizara-se no período de supremacia do tupi, e cita novamente Teodoro Sampaio: “As levas, que partiam do litoral, a fazerem descobrimentos, falavam, no geral, o tupi; pelo tupi designavam as novas descobertas, os rios, as montanhas, os próprios povoados que fundavam e que eram outras tantas colônias, espalhadas nos sertões, falando também o tupi e encarregando-se naturalmente de difundi-lo.”
É Freire ainda quem afirma: “Tupis ficaram no Brasil os nomes de quase todos os animais e pássaros; de quase todos os rios; de muitas das montanhas; de vários utensílios domésticos.” Cita então Vieira: “… é certo que as famílias dos portugueses e índios em São Paulo, estão tão ligadas hoje umas com as outras, que as mulheres, e os filhos, se criam mística e domesticadamente, e a língua, que nas ditas famílias se fala, é a dos índios, e a portuguesa a vão os meninos aprender à escola…[o] amor a seus chamados senhores […] é o mais doce cativeiro, e a liberdade mais livre.”
E continua: “Pela mulher transmitiu-se da cultura indígena à brasileira o melhor que hoje nos resta dos valores materiais dos ameríndios; […] a maior parte dos elementos morais incorporados à nossa cultura: o conhecimento da língua, o de vários medos e abusões, o de diversos jogos e danças recreativas.” Para terminar estas citações de Casa-Grande & Senzala, transcrevo uma observação e uma quadra recuperada por D. Pedro II e publicada por Taunay: “Era em tupi que as pessoas se saudavam: Enecoêma; que quer dizer bom dia.” A quadra: O Virgem Maria / Tupan ey ête / Aba Pe ara porá / Oicó endê yabê (Ó Virgem Maria, mãe de Deus verdadeira, os homens deste mundo estão bem convosco.)
Unidade política – A contribuição do tupi-guarani deu-se também na incorporação de ditados populares no folclore brasileiro. Um deles, muito conhecido, é que “macaco velho não mete a mão em cumbuca”, que vem da expressão Macaca tuiué inti hu mundéo i pú cuimbisca o pé.
Até o final do século XVII, a língua “oficial” do Brasil era o tupi-guarani misturado com português. Acredite se quiser: de cada três brasileiros, dois só falavam tupi-guarani. Mas o Marquês de Pombal baixou um decreto proibindo o uso do idioma “híbrido”, ao qual embutia a acusação de que estava prejudicando as comunicações na colônia brasileira, e impôs punições para que3,m não usasse o idioma português, ao mesmo tempo q eu expulsava do Brasil os jesuítas, criadores da língua geral.
A dissolução do tupi foi rápida porque a perseguição foi muito violenta. Mesmo assim, até o século 19, ainda havia muitos falantes do tupi. Hoje, um vestígio da língua geral só é falado no Amazonas, n o alto rio Negro, como mheengatu, e tem milhares de falantes entre os caboclos, índios e as populações ribeirinhas.
O tupi foi fundamental para a unidade política do Brasil. Havia outras línguas indígenas que não tinham relação com o Tupi, como a dos índios guaianases e goitacases, mas eram línguas regionais, Surgiram, assim, variantes da língua geral.
A primeira gramática tupi foi escrita pelo padre José de Anchieta, em 1556. Chamava-se Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil. Foi publicada em 1595, dois anos antes da morte de Anchieta, pelo tipógrafo Antônio de Mariz, com autorização da Companhia de Jesus. Mas em 1560 já circulava em cópias entre os jesuítas.
Tratava-se de um guia lingüístico para os novos jesuítas que assumiriam a administração das missões religiosas junto aos índios brasileiros, principalmente os de língua da família tupi-guarani. Uma das curiosidades da Arte da língua do Brasil – assim diz o cabeçalho do livrinho – é que frequentemente Anchieta mistura, nas explicações, expressões latinas.
Nascido nas Ilhas Canárias, filho de pai basco, Anchieta aprendeu, ao mesmo tempo, o castelhano e o complicado idioma paterno. Adolescente, mudou-se para Portugal, onde estudou o português, o latim e o grego. Veio para o Brasil em 1553, com o segundo governador-geral, Duarte da Costa. Era a primeira leva de padres da Companhia de Jesus que vinha ao Brasil com o objetivo de catequizar os índios. Os nativos chamavam-nos de Avaré.
Por tudo isso, não é de espantar que Anchieta tenha aprendido o tupi tão depressa. Diz-se que ele tinha facilidade porque a língua era igualzinha ao basco que assimilara quando pequeno. Puro folclore. A verdade é que, tão logo pôs os pés no Brasil, em 1553, aos 19 anos, Anchieta começou a desenvolver a primeira gramática da língua da terra.
Com Anchieta nascia o tupi escrito, que usou para compor mais de oitenta poemas sacros e peças de teatro, inaugurando a literatura brasileira. Afora o importante papel na política do Brasil nos seus primórdios, ao conseguir a paz com os índios da Confederação dos Tamoios, José de Anchieta foi o primeiro teatrólogo de nosso país. Foi ele quem escreveu as primeiras peças de teatro encenadas no Brasil. Sua obra teatral mais famosa é Jesus na festa de São Lourenço, encenada na igreja de São Lourenço, em Niterói, no Rio de Janeiro.
Anchieta usou o teatro com objetivos pedagógicos. Ele percebeu que os tradicionais métodos de ensino, como livros, leitura e exercícios escritos não atraíam os índios, que apreciavam mais cantos, danças e poesia. Na peça o padre misturou personagens da liturgia cristã e da história Greco-romana com as da mitologia indígena. O enredo trazia anjos e demônios, numa história em que, naturalmente, o Bem vencia o Mal. Os atores eram em sua maioria índios, principalmente crianças. E a peça, em cinco atos, era falada em espanhol, tupi-guarani e português: tudo em versos.
Além de dar um instrumento de trabalho aos outros padres, a Arte da Língua do Brasil tinha como objetivo eliminar os dialetos, numa política, como disse, de Estado. Foram bem sucedidos. O tupi padronizado ganhou o nome de nheengatu, “língua boa”, ou abanheenga, línguas, quase nada se poderia saber sobre os nativos, sua cultura e sua história.
Os jesuítas espanhóis, entrando pelo Prata, instituíram um sistema de missões, aldeamentos altamente organizados, com estrutura coletivista e quase militar, que se tornou motivo de cobiça dos bandeirantes – caçadores de escravos – paulistas. Nestas missões fixaram uma variante do tupi, o guarani, que perdurou. Atualmente, o guarani é língua empregada no Paraguai, juntamente com a língua espanhola, sendo falada também no Uruguai e no Brasil pelos remanescentes indígenas do Estado do Mato Grosso do Sul, São Paulo (inclusive na capital do Estado), Paraná, Espírito Santo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Entretanto, a língua guarani, que antes de sistematizada pelos jesuítas não era escrita, ressente-se de uma enorme variedade de vocábulos advindos do avanço cultural em face da colonização e, por esta razão, cooptou-os da língua espanhola, que é falada no Paraguai ao lado do guarani e com o mesmo status de língua oficial, sendo usadas tanto no falar coloquial como em documentos oficiais.
Levantar informações confiáveis sobre a fonologia da língua tupi para uma possível reconstrução fonológica seria uma tarefa difícil ou até mesmo impraticável, não tivesse o tronco tupi, e mais especificamente a família tupi-guarani, da qual o tupi faz parte, uma ampla distribuição geográfica. Preponderante a uma reconstrução fonológica, já realizada, foi o fato de o nheengatu ser falado ainda hoje na Amazônia.
O Maranhão e a língua – É com imenso prazer e curiosidade que examino este volume do Glossário etimológico de nomes geográficos, botânicos, zoológicos, etnográficos, históricos e folclóricos de origem tupi-guarani. O Maranhão é uma terra que sempre teve zelo extraordinário com a língua. Basta recordar que das oito importantes gramáticas publicadas no Brasil do século XIX, cinco eram do Maranhão: a primeira, do Padre Antônio da Costa Duarte, publicada em 1829, com seis edições. A segunda, do professor Filipe Benício de Oliveira Canduru, avô de Dom Filipe Conduru Pacheco, monsenhor nosso contemporâneo pregresso, autor de Pai e mestre e da História da Igreja no Maranhão. A 4ª foram Postilhas de Gramática Geral e Compêndio de Gramática Geral, do maior de todos os nossos mestres, o grande Francisco Sotero dos Reis, publicada em 1871, que logo alcançou seis edições, e a Gramática do codoense negro, professor Hemetério José dos Santos, que foi jovem para o Rio de Janeiro, professor da Escola Militar, da Escola Normal. Finalmente, as três restantes são a do gaúcho Antônio Pereira Coruja, de 1835, a do mestre e contendor de Rui Barbosa, Ernesto Carneiro Ribeiro, e a do Padre Bittencourt, editadas no fim do século XIX.
Mas o Maranhão trouxe um dos primeiros registros do falar brasileiro, no Poranduba maranhense, de Frei Francisco de Nossa Senhora dos Prazeres, de 1819. Dizia ele: “entre os rústicos corre um certo dialeto, que, enquanto a mim, é o resultado da mistura das línguas das diversas nações que hão habitado no Maranhão; e eles a falam com um certo metal de voz, que a faz muito agradável ao ouvido”. Mais adiante no século, Gonçalves Dias, encarregado pelo Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro de fazer uma memória sobre o indígena, recolheu uma série de elementos que resolveu juntar num Dicionário da língua tupi. E explica: “Tomei por base o vocabulário que o autor da Poranduba maranhense acrescentou ao seu trabalho, valendo-me da gramática do Padre Figueira, do Dicionário brasiliano, publicado por um anônimo em Lisboa, no ano de 1795, de um Manuscrito com que me deparei na Biblioteca Pública do Rio de Janeiro, e cujo título me esquece agora, de outro dicionário, também manuscrito, da Biblioteca da Academia Real das Ciências, de Lisboa, e de quatro dos cadernos que acompanharem as remessas do nosso distinto e infatigável naturalista – Alexandre Rodrigues Ferreira, durante a sua comissão científica pelo Amazonas nos anos de 1785, 86 e 87.”
Este Glossário etimológico de nomes geográficos, botânicos, zoológicos, etnográficos, históricos e folclóricos de origem tupi-guarani custou exatos vinte e cinco anos de pesquisas ao autor, o denodado professor, geógrafo, engenheiro civil e de minas, geólogo, botânico, paleontólogo, espeleólogo, entomólogo, filatelista, tupinólogo, estudioso e intelectual Leon F. Clerot. Deixou obras publicadas como Os sambaquis da bacia do Macacu (1922), Catálogo histórico e descritivo dos selos postais do Império do Brasil (1932), Contribuição para a geologia econômica de Pernambuco (1941), Toponímia paraibana de origem tupi-guarani (1942), Possibilidades mineralógicas da Paraíba (1942), Vocabulário de termos populares, e gíria da Paraíba (1959) e 30 anos na Paraíba (Memórias corográficas e outras memórias).
Leon Clerot morreu em 5 de dezembro de 1967, aos 78 anos, sem ver, entretanto, este seu precioso livro publicado. Por isto, para mim, é uma honra assumida e quase imerecida apresentar este estupendo trabalho que, escrito em 1951, ainda guarda o frescor da garimpagem da filologia tupi. Com sua publicação o Conselho Editorial do Senado Federal dá a sua contribuição ao conhecimento das duas línguas, o tupi-guarani e o português.
A obra está sendo comercializada pela livraria do Senado Federal – http://www.senado.gov.br/livraria/ (NÃO MAIS ACESSÁVEL – JAN/2021)
GLOSSÁRIO ETIMOLÓGICO TUPI-GUARANI (NÃO MAIS ACESSÁVEL – JAN/2021)
VER MAIS EM: SENADO FEDERAL – Senado lança Glossário Etimológico Tupi/Guarani em Porto Alegre — Senado Notícias
Jaime de Agostinho
DICIONÁRIO – VOCABULÁRIO
GUARANI – TUPI – TUPI ANTIGO – PORTUGUÊS
aûsub (s) — amar | joaussuba — amarem-se (uns aos outros); do tupi “jo” (prefixo) + aussuba (amar) | moraussuba — amar os outros, amor, afeto; do tupi poro ou moro (prefixo) + aussuba (amar) | saiçú, uaçaiçú — amar
Babacutaia: Vida Aracanguira.
Equipe Ecoamazonia
Lorena
Olá, não encontro a tradução das palavras “amor” e “vida”, em tupi-guarani, existe? Vc pode me ajudar?
Jaime de Agostinho
LIBERDADE = IEPÊ ou IPÊ segundo algumas fontes pesquisadas
Jaime de Agostinho
Boa tarde
Na INTERNET as referências são esparsas. O ideal é em uma biblioteca buscar um dicionário próprio.
ver: http://www.geocities.ws/indiosbr_nicolai/dooley/ptgn.html
Caio
Não consigo encontrar uma tradução adequada para LIBERDADE ou HOMEM LIVRE no Tupi Guarani, alguma fonte pode me ajudar??
joao
Agradecemos seu acesso ao ECOAMAZONIA. O site está aberto a colaborações, após a análise do Conselho da Fundação.
joao
Infelizmente não dispomos dessa informação
jorge conceição
onde compro um dicionario pra falar em tupi guarani 5199461708 5133253591
PAULO VASCONCELOS
Parabéns, sou pesquisador, prof.Univ e colunista da Revista Brasileiros !!!!!!!!!!!
Marcos
Interessante a influência de línguas indígenas, especialmente em nomes de praias do Norte e Nordeste.
Jaime de Agostinho
Bom dia
Agradeço sua atenção ao nosso sítio e pedimos que o divulque em seu grupo de amigos.
Ecoamazônia
Rita
Sou professora de língua portuguesa e pesquiso bastante sobre a lingua tupi há muitos anos. tenho verdadeira paixão pelo assunto. Cada vez que leio alggum comentario sobre o tupi eu me empolgo como se visse o trabalho de Anchieta e o carinho que devotava à lingua nativa deste povo. Parabéns pelo artigo.